domingo, 27 de dezembro de 2009

No Limits 05


1° Set - 100% Old School!

01:: Moby – Everytime you touch me (Beatmasters mix) 12” ¬ Elektra Entertainment
02:: 808 State/U.B 40 – One in ten (Fast Fon mix) 12” ¬ Tommy Boy Music
03:: 808 State – Contrique (álbum) ¬ Tommy Boy Music
04:: Moby – Move (Sub Version) 12” ¬ Mute Records
05:: Project 1 – Roughneck (Project 1 remix) 12” ¬ Rising Hight Records
06:: Ramirez – El Gallinero (Tambalea mix) 12” ¬ Blanco y Negro Music

2° Set - Pressão total!

01:: D. Luka – Take this sound (Original mix) single ¬ Indented Records
02:: Wawa – GK (EP) 12” ¬ Fluential
03:: White Noise – Movin 12” ¬ White label
04:: Nudisco – Fox Du Rock 12” ¬ Yellow Tail Records
05:: Rozalla – Everybody’s free (Feels good dub) 12” ¬ EPIC
06:: Asmodeus – Thru the fire (Dub mix) 12” ¬ Swing City Records

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

História do Trip Hop




Trip Hop foi o nome usado pela revista Mixmag nos anos 90 para definir o álbum Maxinquaye do artista Tricky, embora somente neste momento o gênero ganhasse uma denominação, a história do Trip Hop já vinha sendo construída desde meados dos anos 80.

Basicamente, o Trip Hop (também chamado de "Música de Bristol", em referência à cidade da Inglaterra onde o gênero surgiu) é música eletrônica em slowtempo (lenta), marcada por downbeats (batidas desaceleradas, menos de 120 bpm) e pelo uso de instrumentos convencionais e acústicos, sendo que essa é uma marca importante que acaba personalizando cada grupo e/ou artista.

Entre os estilos que mais influenciaram o Trip Hop estão: Ambiente, Jazz, Acid Jazz, Soul, Funk, Underground, Reggae, Dub e o Uptempo.

História

A história do Trip Hop, assim como toda a Música Eletrônica está ligada ao House, estilo que surgiu no começo da década de 80 quando diversos músicos dos EUA (especificamente de Chicago, Nova York e Detroit) resolveram refazer eletronicamente a música disco dos anos 70, fundindo com Rhythm and Blues, Funk e Soul, dando origem ao House.
Durante a década de 80 ocorreram várias experimentações do House, que acabou se segmentando em diversos estilos, como o Trance, o Techno e o Drum & Bass.

O Trip Hop surge quando alguns músicos resolvem que a Música Eletrônica não deve ser necessariamente Upbeat (que fora usado até então) e passaram a criar em downbeat. Isso foi na Inglaterra, onde na cidade de Bristol, um grupo chamado The Wild Bunch passou a criar sob essas diretrizes, dando origem ao Trip Hop (ainda que o termo fosse surgir somente na década de 90). No final dos anos 80 o grupo se dissolve e alguns membros passam a formar o Massive Attack.
Em 1991 o Massive Attack (composto com 3D, Daddy G, Mushroon e Tricky, este último por pouco tempo) lança o álbum Blue Lines, consagrando, enfim, o Trip Hop como estilo.

Artistas
Air
Archive
• Esthero
Flunk
Hooverphonic
DJ Krush
DJ Shadow
Goldfrapp
Gorillaz
Lamb
Lovage
Massive Attack
Mandalay
Moloko
Morcheeba
Oi Va Voi
Portishead
Smoke City
Sneaker Pimps
Tricky
UNKLE

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Vinil ou CD? A velha “briga” dos DJs Pt.02


As vantagens e desvantagens do CD e do Vinil dependendo do estilo musical dos DJs

O som da agulha de diamante no sulco do vinil ou então aquele que sai do laser passeando pela superfície do CD?

Vários fatores acabam resultando na opção dos profissionais tocadores de vinil ou CD, também existem aqueles que tocam as duas mídias, sem preconceito ou “puritanismo”.

No Brasil essa mudança do vinil para o CD no uso não profissional (doméstico) foi bem lento, para se ter uma noção, o Brasil em 1994 ainda era o maior consumidor de vinil do mundo. Mais isso não se tratava de uma ojeriza ao CD e sim o alto custo dos primeiros aparelhos domésticos.

Com a queda no preço desses tocadores de CD no mercado nacional rapidamente a coisa mudou, finalmente a população poderia ouvir o som do primeiro mundo em suas residências.

Alguns DJs afoitos no começo ficaram impressionados com a questão da praticidade e da evolução da tão sonhada reprodução digital, compraram os gravadores de CDs e passaram seus vinis (12”, EPs, LPs e pictures) para aquelas primeiras mídias que tinham uma coloração azulada ou dourada, muitos chegaram a vender os vinis, posteriormente se arrependendo arduamente, pois essas primeiras mídias quando caiam no chão descascavam e toda a gravação era perdida, muitos sofreram com isso.

Atualmente isso já não acontece, as mídias virgens originais são de boa qualidade e tem uma ótima durabilidade dependendo do seu manuseio.

A questão principal da maioria dos profissionais que migraram do vinil para o CD foi exatamente o fator financeiro e também muitos que tocavam MPB, Rock ou outros estilos comerciais, o CD caiu como um anjo no céu; praticidade e principalmente sobre a viabilidade desse formato compacto na pista.

Já os DJs que tocam um estilo segmentado, alguns ainda resistem ao CD e permanecem com o bom e velho 12”, mais isso também depende muito da filosofia aplicada a cada profissional, tem casos e casos, como bom exemplo temos as produções independentes, por questões de custo a execução é feita com CD, não há condições de lançar dubplates ou algo em menor escala na prensagem de vinil para divulgar um trabalho feito em um homestudio, então o CD nesse caso acaba sendo a única opção (não está sendo levado em consideração quem toca com Serato, Traktor ou outros programas com a utilização de laptop, pois o tópico é Vinil ou CD; sabendo que existe essa possibilidade de divulgar o trabalho).

O DJ deve ser completo, saber tocar de vinil ou CD, independente do estilo, se for possível tocar com vinil, ótimo, se não for, isso não será o fim do mundo, mais o público e os próprios DJs acabam respeitando mais quem toca de vinil, essa realidade ninguém discorda, pois até aqueles que tocam de CD estão sempre comentando sobre o assunto e geralmente finalizam a conversa dizendo: “Quem dera se eu pudesse tocar só com vinil ou pelo menos a maioria do set com vinil”.

O mais importante nisso tudo é manter a pista cheia com qualidade musical, independente da mídia, se for um som bem equalizado, com o volume certo, o repertório selecionado com destreza, a missão foi concluída com êxito.

Vinil ou CD? A velha “briga” dos DJs Pt.01


Uma discussão em todo o mundo essa questão de tocar só de CD, em pleno ano de 2009 muitos profissionais acabaram optando somente pelo formato digital devido a uma série de fatores.

O CD foi lançado comercialmente no mercado há um pouco mais de 20 anos, de certa forma assombrando aqueles que sonhavam com toda essa evolução digital.

No início a mídia era cara, mas já compensava pelo armazenamento de áudio, a total praticidade aliada com a pureza do som, por outro lado, o preço dos equipamentos profissionais eram “salgadíssimos” e os aparelhos não tinham tantos recursos comparados aos CDPlayers disponibilizados no mercado atualmente, inclusive tinha uma certa marca de CDPlayer profissional que empenava os CDs se ficassem muito tempo tocando!

Mesmo com todas essas aparentes vantagens da mídia digital, alguns DJs segmentados permaneceram fiéis ao vinil, com o antigo discurso que a sonoridade do vinil (importado) é melhor que o som digital, mesmo ambos sendo executados em aparelhos profissionais.

Isso já foi comprovado em testes, e os próprios DJs que tocavam de vinil (som analógico) e migraram para o CD (som digital) sabem disso.

A acústica do vinil (12”, picture ou EP) para pista de dança é realmente bem melhor que o CD. No Curso de DJ na Casa da Matriz que eu ministro, já demonstrei e provei isso aos alunos e alunas.

Como chegar a essa conclusão?

Coloque um CD single importado no CDPlayer, avance até a parte mais cheia da música (geralmente aos dois minutos e trinta segundos dependendo do estilo que for testado), nesse exato ponto acerte o ganho no mixer na pré-escuta e deixe em zero decibéis, faça o mesmo procedimento com um vinil (12” importado), de preferência com a mesma música do CD single para poder comparar os timbres, feito esse procedimento repare no contra-tempo uma dinâmica mais agradável na execução do vinil, certos efeitos em qualquer timbre o(a) ouvinte notará um algo mais na música que é reproduzida no vinil, esse teste deve ser feito somente em equipamento profissional com um bom P.A.

Se o(a) leitor(a) desse Blog não tem um som profissional, também poderá fazer esse teste utilizando um fone de algum amigo que é DJ, o som do vinil no fone também tem mais “peso” comparado ao CD, obviamente fazendo a checagem de volume em zero decibéis conforme o exemplo citado acima e ouvindo a mesma música nas duas mídias (digital e analógica).

domingo, 15 de novembro de 2009

No Limits 04


No Limits 04 Sets repletos de vinis 12” e EPs

Para quem ama o som analógico, esse episódio é um verdadeiro paraíso.

Primeiro set:

01:: Benjamin Fehr – Seeing mine warning me EP Catenaccio Records
02:: Christian Burkhardt – Kreiskollaps 12” Oslo
03:: Nudisco – Prepare to blast (Kanio remix) 12” Yellow Tail Records
04:: Kraftwerk – Aerodynamik (Alex Gopher/Etienne De Crecy Dynamik mix) 12” EMI Records
05:: Burrini & Pompili – Summer EP Mallory Records

Segundo set:

01:: Guru – Respect the architect (Buckwild remix) 12” Cooltempo
02:: P-Ski Mac – Rollin’on the Southside (Bass on the Southside) 12” Warlock Records
03:: Simply Red – Never never love (DJ Muggs master mix) 12” East West
04:: Tameka Starr – Going in circles (Club version) 12” Calypso Records
05:: Caron Wheeler – Livin’in the light (Markin remix) Digital Plate
06:: The JB aka Jason Ball – Back to life (V.I.P. mix) 12” Back to Basic Recordings

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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

História da Música Eletrônica Pt. 03


No início dos anos 60, Henry fundava o seu próprio estúdio, Xenakis já começava a utilizar os computadores, dois exemplos entre as muitas outras linhas de inovação, chegando assim ao fim o monopólio de Schaeffer.

No curso de Darmstadt do Verão de 1950, os cientistas Robert Beyer e Meyer Eppler apresentaram trabalhos sobre a síntese sonora eletrônica que despertaram o interesse de alguns dos compositores presentes, entre eles Herbert Eimert.

Os três homens formaram uma associação informal que, com o apoio do diretor técnico da Rádio de Colônia, foi pioneira na criação de estúdio de Música Eletrônica na Alemanha. As primeiras experiências musicais apresentadas em Paris, datam de 1952 e revelam a utilização de técnicas de serialismo integral, na seqüência do desenvolvimento pós Segunda Escola de Viena.

Os processos de composição em serie foram o motor do desenvolvimento da síntese eletrônica, com o intuito de poder manipular individualmente cada uma das propriedades dos sons, distanciando-os assim da sua origem primitiva.

A grande questão punha-se: “será que os sons eletrônicos, enquanto fonte universal de material sonoro, podem gerar um sistema estruturado coerente correspondente ao tonalismo?” A resposta estaria num estudo mais aprofundado da síntese sonora, com base nos conhecimentos matemáticos da acústica musical.

Foi consensual que o gerador de sinais era o instrumento mais adequado como fonte do material eletrônico. Produz sons sinusoidais (simples) que sobrepostos formam todos os outros sons.

Outros aparelhos foram utilizados: geradores de ruídos, o Monochord e o Melochord (um instrumento com a capacidade de produzir Klangemodelle, ou seja, sons formados por sobreposição de determinadas frequências). O estúdio foi amplamente divulgado na comunidade musical.

Stockhausen foi um dos compositores que estabeleceu uma longa ligação com o estúdio. Lá, realizou muita das suas obras, entre elas os Studier I e II. Utilizou nesses estudos ferramentas como o cálculo de frequências com base em relações harmônicas, o serialismo de intensidades e durações, o eco e a reverberação, a inversão sonora ou a note mixtur. A técnica da note mixtur baseia-se na sobreposição de sons sinosoidais que não apresentam relações harmônicas com um som fundamental.

Na produção do efeito de reverberação, utilizavam-se inicialmente câmaras de reverberação onde o som era emitido e regravado. Caíram em desuso pelo espaço que ocupavam e foram substituídas por métodos mais simples. Para a modulação dos sons eram utilizados filtros afinados para certos centros de freqüências, que permitiam favorecer ou empobrecer o som num certo campo de harmônicos. Kontakte (1950-1960) é uma das obras mais importantes de Stockhausen, que combina sons eletrônicos com a execução em tempo real de partes para piano e percussão.

A tecnologia erase-record-replay desenvolvida inicialmente para a produção de eco, foi então explorada de outras formas, na criação de Loops, por exemplo. Outra das características importantes na obra é a utilização da espacialização, através da colocação alto-falantes de forma conveniente no espaço de execução. Outros compositores, tais como: Brün, Hambräus, Heiss, Kagel, Koenig, Ligeti e Pousseur contribuíram para a extensa produção do Estúdio de Colônia. Estes criadores de Elektronische Musik, constituíram a face oposta à corrente francesa da musique concrète, complementando-se no desenvolvimento da eletroacústica até meados de 1960.

Ajude a divulgar a cultura da Música Eletrônica passando o link desse Blog para futuros adeptos.

Não percam a próxima postagem!

História da Música Eletrônica Pt. 02


Na década de 1930, os principais avanços foram nos sistemas de gravação. Depois de tentado um sistema de gravação óptica, revelou-se mais vantajosa a gravação em suporte magnético. O maior avanço ocorreu na Alemanha em 1935, com a invenção do Magnetofone, que utilizava fitas plásticas impregnadas de partículas de ferro. A fita magnética não permitia, no entanto a visualização por meio de gráficos do som, desvantagem que teve pouca importância.

Até 1945, as principais linhas de desenvolvimento foram na concepção do som musical, no interesse pelos princípios da acústica, que permitiram o avanço no campo da Música Eletrônica.
A Segunda Guerra Mundial forçou o desenvolvimento tecnológico a vários níveis que, cessado o fogo, se revelou determinante no progresso da Música Eletrônica. O clima de reconstrução econômica proporcionou incentivos de várias instituições, sobretudo das emissoras de rádio, que dispunham de estúdios bem equipados.

Em Paris e Colônia (Alemanha) estabeleceram-se duas diferentes correntes na música eletroacústica que duraram toda a segunda metade do Séc. XX: respectivamente a corrente da musique concrète e a elektronische Musik. O grupo francês foi resultado da iniciativa de Pierre Schaeffer, engenheiro eletrotécnico, criador do conceito de musique concrète, assim chamada por partir da gravação e tranformação em estúdio de objetos sonoros (sons do ambiente, dos ruídos aos instrumentos musicais) recusando a utilização de instrumentos eletrônicos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O Início. Parte 4 (final)

Em 2008, finalmente após oito anos sem fazer rádio surge, o Programa de sets mixados Alopration Crew, produzido e mixado By Yanay em Podcast, o sucesso foi imediato, na primeira postagem em abril desse mesmo ano foram registrados 250 downloads e isso surpreendeu, aos poucos esse registro foi aumentando.

Em um ano e sete meses o Alopration Crew registra uma média de 1.450 downloads todos os meses e mais de 15.800 feedviews. Uma marca impressionante para um programa que raramente toca som comercial e tem como principal finalidade resgatar os sets mixados com vinil, dando ênfase ao Old School (House, Techno, Hardcore, Deep House) e também Drum & Bass, Electro, Minimal, Rhythm & Blues, Trip Hop e etc.

Dinamismo, bom humor, locução profissional e mantendo o padrão da didática sempre ilustrando o tipo de mídia utilizada; umas das coisas que aumentaram os downloads e deu uma grande credibilidade foi a postagem das fotos dos vinis 12”, EPs e picutres no Orkut, Fotolog, Blog, Twitter e Facebook do Alopration Crew.

O lastro que esse programa conseguiu em pouco tempo é algo singular, não podemos esquecer que estamos em 2009 e essa renovação da geração que nasceu no final da década de 1980 e início da década de 1990 já chegou no CD, então o vinil acaba sendo novidade, isso é importante mencionar.

This is Alopration Crew!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O Início. Parte 3

Apesar do nome Underground, a proposta dessas festas não era tocar Música Eletrônica Experimental ou Rock Alternativo como tema e sim Funk carioca, Axé e até Pagode, na concepção desses produtores, Underground era sinônimo de festa grande e com isso tudo, Yanay percebeu que produzir um Programa na WEB com o nome Underground Beat não causaria o mínimo impacto.

Foi então que surge a idéia de criar um novo nome, um programa com um formato que tivesse a mesma dinâmica e seguisse de certa forma uma linha menos comercial possível, porém sem radicalismos, afinal de contas, Internet tem um alcance infinitamente superior em relação as FMs alternativas.

Eis que surge em 2008 o nome Alopration Crew By Yanay, com a duração de apenas uma hora, com dois sets mixados e a participação de Little Monster, Jean Paron e Roquinho, personagens que já atuavam de forma discreta no Underground Beat e passaram para a linha de frente do Alopration Crew.

Durante esse período afastado de rádio, a pesquisa foi árdua para realmente atingir um público maior e reconquistar o espaço que ficou vazio devido aos problemas de ilegalidade das FMs Alternativas cariocas.

domingo, 8 de novembro de 2009

O Início. Parte 2

Em 1998, o Underground Beat era transmitido por três FMs, dessa forma abrangendo 70% do Rio de Janeiro, foi o topo do programa que inclusive foi filmado pela Rede Globo, tendo assim uma projeção nacional e internacional sendo citado em revista na França e em várias revistas especializadas sobre Dance Music como por exemplo a DJ Sound na coluna Garage do DJ Dudu Dub em 1997.

Em 2000, devido a total ilegalidade das FMs e o número de inúmeras rádios surgindo de forma desorganizada a cada semana, Yanay resolveu parar com o projeto para evitar problemas sérios, várias pessoas envolvidas com rádios piratas foram presas, muitos proprietários ainda respondem processos e com isso o público ficou sem alternativa.

Com a proliferação da Internet e a inclusão digital, Yanay começou a pesquisar para viabilizar uma nova proposta, ou seja, ter um programa de sets mixados na WEB.

O termo Underground já estava desgastado pela mídia, muito produtores sem saber o que realmente significava o termo Undeground realizavam eventos com os seguintes nomes: Caldeirão Underground, Underground Beach, Underground Fest e etc...

Apesar do nome Underground, a proposta dessas festas não era tocar Música Eletrônica Experimental ou Rock Alternativo como tema e sim Funk carioca, Axé e até Pagode, na concepção desses produtores.

sábado, 7 de novembro de 2009

O Início.

Em 1996, o DJ Yanay criou o Programa de sets mixados Underground Beat, que tinha o formato de duas horas de duração e era transmitido em FMs alternativas e comunitárias no Rio de Janeiro.


Antes de começar essa empreitada, Yanay fez um curso de locução durante um ano na Escola de Locutores do Brasil na Urca (RJ) e já estudava e pesquisava muito sobre Música Eletrônica desde o final da década de oitenta.


A proposta nessa época era divulgar e passar a cultura da Música Eletrônica para um público que desconhecia o que realmente era isso.


Nesse mesmo ano, Yanay convidou o DJ Péricles (líder do B.U.M. que era um grupo formado por DJs e produtores de E Music na Baixada Fluminense), o líder do grupo ficou impressionado com o formato, a dinâmica e principalmente a didática que era a marca registrada do Underground Beat, sempre informando detalhadamente sobre as mídias utilizadas e passando em cada edição a diferença entre os estilos e suas respectivas origens.


Ainda em 1996, Péricles convidou Yanay para fazer parte do lendário grupo B.U.M., sendo assim, Yanay foi o pioneiro a implementar o Drum & Bass, Jungle e Gabba nas festas filantrópicas e pagas que eram realizadas na periferia carioca, dessa forma o grupo B.U.M. também era Undeground Beat.


Em 1997, o nome Underground Beat vira marca de roupa e também se inicia a sigla Club U.B. (Club Underground Beat) que posteriormente virou nome de um fanzine.


Sempre que o Programa Underground Beat tinha uma estréia em outra rádio, os jornalistas Carlos Albuquerque e Tom Leão davam uma nota no renomadíssimo Jornal O Globo na coluna Rio Fanzine, que era exatamente um espaço alternativo que comentava sobre sons Underground em todas as vertentes, com isso a audiência se tornou um ícone nos áureos períodos quando as FMs alternativas e comunitárias estavam em evidência no Rio de Janeiro devido a própria situação ilegal das mesmas.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

História da Música Eletrônica Pt. 01


Primeiros anos

Data de 1897 o mais antigo instrumento musical electroacústico, foi uma invenção de Thaddeus Cahill conhecida como Dinamofone ou Telarmônio. A máquina consistia num dínamo elétrico, associados a indutores eletromagnéticos capaz de produzir diferentes frequências sonoras. Estes sinais eram comandados por um teclado e um painel de controlos e difundidos pela linha telefônica, cujos terminais estavam equipados com amplificadores acústicos, colocados em locais públicos.

Veio a verificar-se que a emissão musical interferia com as chamadas telefônicas, o que era insustentável. O instrumento tinha a capacidade de sintetizar sons com os timbres desejados por sobreposição de parciais harmônicos. O sistema que permitia este desempenho tornava a máquina extremamente complexa e de dimensões gigantescas.

O compositor Ferrucio Busoni mostrou interesse pela invenção, potencialmente geradora de novos conceitos harmônicos, não tendo no entanto apoiado diretamente o projeto. Com o final da Primeira Guerra Mundial os primeiros avanços foram no sentido de tornar os equipamentos mais econômicos e compactos.

Uma dessas invenções foi o Thérémin (teremin), desprovido de teclado, munido de dois detectores de movimento que controlavam o volume e a altura do som a partir do movimento livre das mãos do executante. Apesar das contribuições de vários compositores da época, na atualidade, as Ondas Martenot são o único exemplo vivo em obras como ‘Turangalîla’ e ‘Trois Petites Liturgies’ de Olivier Messiaen.

Mais tarde surgiram instrumentos polifônicos como o Givelet e o Hammond Organ, cujos potenciais foram imediatamente reconhecidos e explorados. O Givelet tinha a capacidade de ser programado, o que foi mais tarde largamente ultrapassado pelos sintetizadores e pelos computadores que viriam a surgir cerca de vinte e cinco anos mais tarde.

O movimento Futurista, iniciado pelo poeta Filippo Marinetti rapidamente se expandiu pela Europa na defesa da liberdade da expressão artística, que se revelou na música pela utilização de técnicas de produção sonora não convencionais até então.

Luigi Russolo propôs na década de 10 em The Art of Noises, a composição musical a partir de fontes sonoras do meio ambiente, na busca da variedade infinita dos ruídos. O efeito prático desta proposta foi a construção de instrumentos produtores de ruído como o Intonarumori.

O compositor francês Edgard Varèse foi pioneiro na exploração de novos conceitos de expressão musical. A sua técnica de instrumentação revelava uma roptura com a escola vigente no Conservatório de Paris, quebra essa absolutamente necessária para a aceitação de fontes eletrônicas na composição musical.

O conceito de análise e de “regenese” dos sons foi explorado por Varèse na sua obra instrumental, obrigando-o a utilizar os instrumentos como componentes de massas sonoras de diferentes timbres, densidades e volumes.

As aspirações de Varèse no campo da música eletrônica foram bloqueadas por razões financeiras e pelo deficiente apoio que recebeu. As obras teóricas de Thérémin, inventor do instrumento com o mesmo nome, debruçavam-se sobre os princípios analíticos na música de forma sistemática e científica, antecipando a metodologia da composição de música eletrônica.

Darius Milhaud e Percy Grainger utilizaram a capacidade de gravação e reprodução em vinil para deformar sons gravados através da variação da velocidade de leitura.

Hindemith interessou-se especialmente pela capacidade de reproduzir os sons dos instrumentos acústicos eletronicamente, idéia que Varèse conseguiu contornar.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A música no cérebro



Provavelmente o desenvolvimento mais importante na investigação científica sobre a música, foi a descoberta de que a música é percebida através da parte do cérebro que recebe os estímulos das emoções, sensações e sentimentos, sem antes ser submetida aos centros cerebrais envolvidos com a razão e a inteligência.


Schoen e Schullian explicam este fenômeno: Música, que não depende das funções superiores do cérebro para franquear entrada ao organismo, ainda pode excitar por meio do tálamo o posto de intercomunicação de todas as emoções, sensações e sentimentos.


Uma vez que um estímulo foi capaz de alcançar o tálamo, o cérebro superior é automaticamente invadido, e se o estímulo é mantido por algum tempo, um contato íntimo entre o cérebro superior e o mundo da realidade pode ser desta forma estabelecido.


Tempo e espaço não permitem uma abordagem completa da percepção musical.


É suficiente dizer que estudos nos últimos cinqüenta anos têm trazido algumas descobertas bastante significativas, que podem ser resumidas da seguinte forma:


1-A música é percebida e desfrutada sem necessariamente ser interpretada pelos centros superiores do cérebro que envolve a razão e o julgamento.


2-A resposta à música é mensurável, mesmo quando o ouvinte não está dando uma atenção consciente a ela.


3-Há evidências de que a música pode levar a mudanças de estados de espírito pela alteração da química corporal e do equilíbrio dos eletrólitos.


4-Rebaixando o nível de percepção sensorial, a música amplifica as respostas, toque e outras percepções sensoriais.


5-Tem sido demonstrado que os efeitos da música alteram a energia muscular e promovem ou inibem o movimento corporal.


6-Música rítmica altamente repetitiva (minimalista) tem um efeito hipnótico.


7-O sentido da audição tem um efeito maior sobre o sistema nervoso autônomo do que qualquer outro sentido.


É justamente por esses fatores que certos DJs conseguem conduzir melhor uma pista de dança, os timbres sonoros, quando bem misturados (mixados - set DJ), acabam criando uma nova sonoridade, algo que os músicos entendem bem melhor comparados aos DJs que nunca estudaram música.


De uma certa forma os próprios músicos ficam impressionados, não sabem como os DJs que nunca estudaram harmonia ou teoria musical conseguem fazer essas junções de uma forma tão perfeita.


Atualmente existem muitos DJs que estudam música e é por isso que muitas vertentes dentro da Música Eletrônica cresceram de forma mais organizada que outros segmentos.


Essa questão dos próprios DJs produzirem as músicas, eles sabem quais são os timbres que 'batem' melhor na pista e muitos músicos que não são DJs não gostam muito dessa forma de produzir, acham esse som repetitivo, sem arte e acabam não aceitando certas concepções.


Música boa não depende de estilo e sim da percepção certa para tocar no momento exato, tem muitos DJs com ótimo material desenvolvendo set da forma errada, olhar para a pista de maneira “clínica” é o tempero ideal para agradar o público.


Não se esqueça que nem sempre o público está querendo ouvir a mesma coisa toda semana, segmentação não quer dizer bitolação!


Cada um com o seu cada um...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Técnicas de mixagem (set DJ) Pt. 05


Recordo certa vez, quando eu fui a um evento em 1996 que um DJ que tocava House não mixava nenhuma música, ele simplesmente esperava um drop ou um final de break de saída e cortava para a outra música, sem mexer em equalização, pitch e nada!


O repertório era fantástico e a pista lotou, fluiu e depois dele entrou um DJ que também tocava House, era outra vertente da House Music (Hard House), muito técnico, passagens absurdas e a pista se manteve no clima, às vezes ele ‘viajava’ e mandava uma Disco Music no meio do set e a pista não aceitava, mais ele era muito experiente e só tentou isso duas vezes, desistia e recuperava rapidamente o fluxo da pista.


Em seguida entrou um DJ de Techno com uma boa técnica, não se comparava com esse do Hard House, só que esse de Techno era infinitamente mais criativo, e suas interseções na pista faziam o público ir ao delírio, também era um DJ ‘cascudo’ (antigo) e fez bem o dever de casa.

O primeiro DJ da noite que não tinha técnica nenhuma foi aquele que fez o melhor set, manteve a pista lotada, o segundo deu um show de técnica, tentou algumas proezas de tocar dois tunes de Disco Music para um público muito jovem e acabou dispersando um pouco a pista, como era muito experiente recuperava rapidamente o fluxo, o útimo que era o mais criativo já pegou a pista com um fluxo bom, porém não lotada, já que o segundo DJ perdeu um pouco a pista no final do set.

Se o(a) DJ conseguir aliar a técnica com um bom repertório o set fluirá de uma maneira ótima (dependendo do público, tem noites que nada flui, existem edições que um grupo de pessoas vai comemorar o aniversário do primo de uma prima da faculdade e leva um grande número de pessoas que não conhecem o tipo de som que toca no clube, pode ser o melhor DJ do mundo que não vai conseguir fazer pista, como tocar Trance em pista de Drum & Bass ou forró em pista de House?).

Um bom repertório de acordo com o público de uma determinada noite tocado com uma técnica ‘feijão com arroz’ é mais eficaz comparado a um set tecnicamente perfeito tocado para si mesmo, ou seja, tem DJ que só toca o que gosta e não se importa com a pista e isso já é um problema sério, não se pode confundir Hobby com trabalho e existem DJs que não percebem que em uma boate ou clube a maioria dos profissionais dependem desse emprego para sobreviver, tem a equipe do bar, os seguranças, os taxistas, o(a) gerente, os(as) faxineiros(as), os(as) próprios(as) DJs e etc.

Técnicas de mixagem (set DJ) Pt.04


Ao checar na pré-escuta as músicas em zero dB (em casos de problemas de volume na saída do fone pode-se checar com o volume de ganho em 2dB ou 4dB, nunca se esquecendo que ambas as músicas devem estar com o mesmo ganho checado previamente nesses mesmos valores), o volume do master de acordo com o fluxo de pessoas na pista, tem DJs no mundo inteiro que pegam uma pista cheia de uma forma e por determinados motivos de repertório ou outro qualquer vai perdendo o controle do público, a pista esvazia e os DJs continuam tocando com o mesmo volume como se estivessem com a mesma cheia ou lotada.

Se por um acaso a pista esvaziar, diminua o volume para as pessoas que estão na pista, caso contrário, essa pessoas sairão e a coisa ficará ruim para recuperar os ‘buracos’.

A pré-escuta para muitos profissionais às vezes é um mero enfeite colorido no mixer, e os erros de volume acabam deixando o set mixado desagradável, pois o ser humano tem um certo limite auditivo, set com o volume distorcido ou equalização feita de uma maneira inadequada acabam contribuindo para uma pista vazia, sem pegada e muitas das vezes os DJs não entendem, acham que um ótimo repertório é tudo.

A culpa é do DJ?

A maioria dos DJs aprenderam a tocar olhando outros DJs, com isso dão prosseguimento aos mesmos erros, a finalização é bem parecida, não conseguem manter uma pista cheia, ou fazerem pista com esses pequenos erros de volume e equalização, algo que é facilmente resolvido na pré-escuta.

Técnica e repertório.

O que é mais importante em um set de um(a) DJ?

Uma boa, ótima, espetacular técnica ou um ótimo repertório e uma técnica ‘feijão com arroz”?

Tudo dependerá da visão do(a) DJ, em certos casos um repertório sendo desenvolvido com um olhar clínico na pista, mesmo com uma técnica limitada acaba surtindo mais efeito comparado a um set ‘montado’ em casa e tecnicamente perfeito.

Técnicas de mixagem (set DJ) Pt.03




No caso de vocal com vocal é necessário não misturar mensagens que entrem em conflito com o arranjo de uma música com a outra, pode-se mixar vocal com vocal, mais isso deve ser minuciosamente estudado antes, sem improvisos, não fazendo de forma insegura, achando que isso é ‘feeling’.


Um Top DJ profissional estuda detalhadamente as combinações, não é levar um set montado de casa para a pista, porque isso não funciona, o ideal é levar ‘partners’ (várias combinações), ou seja, músicas que “casam” perfeitamente nas mixagens, seja uma com timbres pesados, leves, vocais, instrumentais, não importa, existem casos em que o DJ precisa tocar mais pesado ou mais leve, então os partners funcionam dessa forma.


Volume


Item importantíssimo no set de qualquer DJ no mundo, relacionado a um dos fatores principais de uma pista vazia, sem êxito ou fraca.Em qualquer mixer existe uma pré-escuta, aonde o(a) DJ deve checar o volume das músicas no ponto mais cheio delas. No caso de versões de 12” ou CD single com músicas que tenham uma duração de mais de cinco minutos, deve-se avançar até uns dois minutos e trinta segundos para deixar a música em zero decibéis (dB) no ganho (ver no led do mix), em músicas com versões editadas que tenham uma duração de três a quatro minutos, deve-se avançar somente um minuto e isso já será o suficiente para fazer a apuração do volume.


Qando se checa a música em zero dB no vinil ou no CD, isso garantirá um set sempre com o mesmo volume (acertando de acordo com o número de pessoas na pista, em início de set, no caso warm up, o volume do master não poderá estar em zero dB, pois isso seria muito alto com a pista ainda vazia, e sim em -4 dB, claro que isso dependerá de uma série de fatores.


Dependendo do rack que estiver montado para o evento e também a acústica do espaço físico, em certos locais o master terá que ficar em +2dB com a pista cheia, nem sempre o set up montado funciona bem, pois certos DJs acabam desregulando o rack e o som fica fora desse quesido do zero dB não esquecer de manter o led do master também em zero dB (com a pista cheia ou dependendo do caso lotada).





Técnicas de mixagem (set DJ) Pt.02


Relação de custo e benefício de determinadas marcas de equipamentos?

Típica pergunta que chega a 100% na dúvida de todos(as) os(as) futuros(as) DJs no Curso de DJ Casa da Matriz By Yanay.

Sem sombra de dúvida, esse é o fator mais importante em qualquer investimento feito por quem está interessado(a) em ingressar nessa promissora profissão, a questão da relação custo x benefício.

A resposta pode ser simples, ou complexa dependendo do ponto de vista de cada um.

Primeiro deve-se levar em conta os custos para só então pensar nos benefícios, se o custo for alto, dependendo da situação de retorno, valerá investir, caso contrário, alugar um equipamento juntamente com mais três ou quatro colegas no final de semana para treinar será a melhor opção nesse caso, então nem pense nos benefícios.

Essa relação na maioria das vezes acaba adiando certas decisões na vida de um(a) futuro(a) DJ.

O gasto inicial em equipamento profissional pode chegar a mais de R$ 8.500,00 dependo da marca escolhida e do objetivo de cada um, se for montar uma case completa com: CD Player, toca-disco, fone, mixer, P.A. (power amplifier); isso sem contar com o custo inicial altíssimo com o material em CDs, vinis (12”, EPs, álbuns), então a coisa fica nessa situação, sem esquecer que tudo citado acima trata-se de materiais importados.

Os sonhos dos(as) grandes empreendedores(as) nessa área representam para eles(as) os benefícios que suas idéias poderiam lhes trazer ou trazer para outras pessoas.

Mais comparando esses sonhos com a dura realidade que essas despesas representam, os sonhos superam todas as análises de custo.

Do contrário, muitos(as) DJs não teriam optado em deixar de comprar outras coisas, ou aplicar esse capital em algo mais rentável para investir pesado em equipamento profissional e realizar um simples sonho, ou um meta profissional traçada.

Com todos esses benefícios bem apresentados (a realização de um sonho ou meta traçada), demonstrados e comprovados, os custos já se tornam pequenos ou pelo menos suportáveis e passíveis de serem enfrentados quando se tem um capital disponível nesse hipotético valor “simbólico” de um pouco mais de R$ 8.500,00.

Se mudarmos o termo para benefício x custo, descobriremos muitíssimas coisas até agora ignoradas ou pouco valorizadas em nossas concepções.

Esse assunto é tão interessante, que as técnicas de mixagens foram deixadas de lado nessa postagem, na próxima teremos muitas dicas importantes.

Técnicas de mixagem (set DJ) Pt. 01


Há treze anos eu toco profissionalmente Drum & Bass, Jungle e Gabba, tive a gloriosa oportunidade de fazer parte do line up de grandes eventos no Rio de Janeiro e São Paulo, ser agraciado como residente da festa de Drum & Bass Febre juntamente com os renomados DJs Calbuque e Marcelinho da Lua, poder toda quinta-feira mostrar esse meu trabalho ao lado dessas duas referências da night carioca.

A Festa a Febre completou doze anos de atividades nesse ano de 2009, gostaria de aproveitar os ótimos acessos nesse espaço, para compartilhar um pouco desses conhecimentos adquiridos em todos esses anos, afinal de contas, eu só faço isso e como dizem os meus alunos e alunas: “O especialista”.

No Curso de DJ que ministro na Casa da Matriz em Botafogo no Rio de Janeiro, nesses quatro anos venho anotando inúmeras perguntas dos(as) alunos(as) que serão futuros(as) DJs.

Nas primeiras aulas, as perguntas são:

1 - O que eu devo tocar na noite?
2 - Relação de custo e benefício de determinadas marcas de equipamentos?
3 - E os DJs que tocam de Laptop?
4 - Certos DJs na noite tocam muitos hits, isso é bom ou é ruim?

Nessas próximas postagens, esses temas serão abordados detalhadamente para acabar de vez com certas dúvidas, não apenas para DJs que estão começando, como também aos profissionais que já atuam na área, informações avançadas sobre equalização, volume na pré-escuta, tipos de fones, entre outros fatores que acabam não fluindo bem com determinados profissionais, que por acaso aprenderam a mixar olhando outros DJs e com isso dando prosseguimento aos erros e certos "vícios" cometidos sem saberem que estão errando.

O mais interessante em tudo isso é a visão de pessoas que almejam ser no futuro profissionais para atuar nesse mercado, 80% desses alunos e alunas geralmente vem zerados de qualquer tipo de informações técnicas e muitos nunca frequentaram um clube devido a pouca idade ou qualquer outro fator. Os 20% que procuram o Curso de DJ já tem algum conhecimento técnico, são frequentadores assíduos de clubes, grandes festivais, raves e as dúvidas são realmente focadas de uma forma específica.

As dúvidas:

O que eu devo tocar na noite?

A resposta é simples, depende do público e do local que irá escolher para tocar, se será um clube de estilo: Pop, Rock, MPB, House Music, Zouk e etc.

Dar a “cara” na noite para ver o som dos Top DJs é fundamental, pois isso ajudará muito na hora de definir a escolha do tipo de som que o(a) futuro DJ tocará.

Optando pelo som comercial, a entrada nesse mercado de trabalho teoricamente será mais fácil, se a opção for o alternativo, a coisa será certamente bem difícil.

É claro que tudo dependerá dos próprios contatos pessoais, também de um árduo treinamento para conseguir o tão sonhado espaço e não perdê-lo por falta de postura ou capacidade profissional, nem todos conseguem dar continuidade nesse segmento, a maioria dos profissionais que são DJs tem outras profissões e não dedicam o tempo mínimo necessário para treinar e ter mais qualidade no set (seqüência mixada), acabam improvisando muito e cometem erros terríveis, não apenas técnicos, músicas com harmonias que não combinam, misturam vocal com vocal que tenham escalas musicais totalmente divergentes, mixar (juntar uma música na outra) não se limita apenas em colocar o BPM (batida por minuto) igual a outra música e “mandar ver”, isso é algo que vai muito além.

Ser DJ é uma profissão séria, mais tem pessoas que atuam nesse segmento e não encaram com seriedade e confundem as “estações”.


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

B.U.M. projeto versus 2003

Parte 1



Parte 2

Man Parrish







Man Parrish com a clássica Hip Hop Bee Bop, vinil de 1982, Electro 100% Old School lançado pelo label Importe/12 Records, aonde será que foi parar a capa original?

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Vinyl ROX!


Os vinis 12" mais relíquias!

domingo, 11 de outubro de 2009

No Limits 03

Novo episódio = Björk + Morcheeba + Saint Etienne...

No Limits 03 repleto de tunes com remixes incríveis!

A presença do DJ convidado Igor “I”, componente do lendário grupo B.U.M. que está retornando as pick ups com um set 100% vinil.

No mês de setembro o Programa de sets mixados Alopration Crew atingiu a meta registrando 1.209 downloads e 15.893 feedviews.


Divirta-se!

Little Monster

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

B.U.M. JORNAL HOJE






Os DJs J.J.Jonas, 4so, D.D. Chip & Yanay do lendário grupo B.U.M. em uma entrevista no dia 04 de setembro no final da década de noventa no Jornal Hoje da Rede Globo.

Em pleno feriado, os pioneiros da Música Eletrônica na Baixada Fluminense que realizavam eventos filantrópicos, Raves, Programa de sets mixados Underground Beat by Yanay em FMs alternativas, Fanzine Club U.B. (Club Underground Beat) e também festas pagas, ficaram conhecidos nacionalmente após essa matéria.

Depois grandes propostas e eventos surgiram: Festival de todas as tribos – RJ (1999), Festa de 13 anos do Rio Fanzine – RJ (1999), Bunker Rave – RJ (2000), Rock in Rio Tenda Eletro – RJ (2000), Rave Brasil – RJ (2000), Skol Beats – SP (2000), Rave MegAvonts – SP (2001), Er Rave – RJ (2002), Rave B.U.M. – RJ (2002), FeroX Club World Tour – RJ (2003), Coca-Cola Vibe Zone Tenda DJ Zone Workshop de DJ – RJ e SP (2003) e Skol Rio – RJ (2003).

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

No Limits 02

Realmente sem limites esse segundo episódio do Programa de sets mixados Alopration Crew!

A seleção de vinis 12" raros em dois sets incomensuráveis.

A escalação:

Björk, Blame, Electroset, First Project, Fabulous, Frankie Knuckles, Lipstick, Specimen A e muito mais...

Não perca!


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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

No Limits














Começando a nova temporada do Programa de sets mixados Alopration Crew by Yanay de maneira inigualável, dois sets repletos de vinis raros, versões sensacionais, novas vinhetas e chamadas.


Nesse episódio o cardápio musical:


Rhythm & Blues, Rap, Acid Jazz, Drum & Bass, Old School Techno, Old School House e muito mais.


Serão mais dez capítulos, sempre demonstrando a total versatilidade nos sets mixados aonde a qualidade musical não fica limitada aos rótulos, muita variação sonora e o bom humor que é a marca registrada do Alopration Crew.


Agora são quatro componentes, o grupo recebe um reforço de peso que vai conquistar todos com a sua maneira exótica de falar.


Entre nessa viagem sadia e divirta-se na nova temporada No Limits!



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