quinta-feira, 12 de novembro de 2009

História da Música Eletrônica Pt. 02


Na década de 1930, os principais avanços foram nos sistemas de gravação. Depois de tentado um sistema de gravação óptica, revelou-se mais vantajosa a gravação em suporte magnético. O maior avanço ocorreu na Alemanha em 1935, com a invenção do Magnetofone, que utilizava fitas plásticas impregnadas de partículas de ferro. A fita magnética não permitia, no entanto a visualização por meio de gráficos do som, desvantagem que teve pouca importância.

Até 1945, as principais linhas de desenvolvimento foram na concepção do som musical, no interesse pelos princípios da acústica, que permitiram o avanço no campo da Música Eletrônica.
A Segunda Guerra Mundial forçou o desenvolvimento tecnológico a vários níveis que, cessado o fogo, se revelou determinante no progresso da Música Eletrônica. O clima de reconstrução econômica proporcionou incentivos de várias instituições, sobretudo das emissoras de rádio, que dispunham de estúdios bem equipados.

Em Paris e Colônia (Alemanha) estabeleceram-se duas diferentes correntes na música eletroacústica que duraram toda a segunda metade do Séc. XX: respectivamente a corrente da musique concrète e a elektronische Musik. O grupo francês foi resultado da iniciativa de Pierre Schaeffer, engenheiro eletrotécnico, criador do conceito de musique concrète, assim chamada por partir da gravação e tranformação em estúdio de objetos sonoros (sons do ambiente, dos ruídos aos instrumentos musicais) recusando a utilização de instrumentos eletrônicos.

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